segunda-feira, 20 de novembro de 2017

MARINA FLECK NC1




Escola, Diversidade e Liberdade Religiosa





1- O que diz na Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU) sobre a liberdade da consciência, de credo?

R: Toda pessoa tem o direito de liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Este direito inclui a liberdade de ter uma religião ou qualquer convicção a sua escolha, assim como a liberdade de manifestar sua religião ou suas convicções individuais ou coletivamente, tanto em púnlico como em privado, mediante o culto, a observância, a prática e o ensino.

2- Em respeito às diferenças. O que estabelece o Programa Nacional dos Direitos Humanos?

R: Estabelece "o ensino da diversidade e história das religiões, inclusive as derivadas de matriz africana, na rede pública de ensino, com ênfase no reconhecimento das diferenças culturais, promoção da tolrância e na afirmação da laicidade do estado.

3- O que estabelece a lei nº 11.635? Explique.

R: A lei nº 11.635, de 17 de dezembro de 2007, institui o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, a ser comemorado anualmente em todo o território nacional no dia 21 de janeiro.

4- O que estabeleceu e ratificou a lei nº 10.639? Explique.

R: A lei nº 10.639/2003, estabeleceu o ensino da história da África e da Cultura Afro-brasileira nos sistemas de ensino, ratificando a importância do combate ao preconceito, ao racismo e da
discriminação.



Tatiana e Tainá

BASES MÍTICAS DA RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA

1  - Escreva explicando sobre o Sincretismo e a Transmutação com a função da sobrevivência. 

O sincretismo com a função de sobrevivência ocorrerá principalmente com a religiosidade católica, da qual decorre a formação das irmandades, como, por exemplo, as Irmandades de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, mas também será consequência de interação com outras matrizes espirituais não hegemônicas como as indígenas, resultando nos cultos afro-indígenas.
No aspecto religioso, especificamente, as religiões de matrizes africanas foram perseguidas física e simbolicamente. A repressão abateu-se sobre qualquer tentativa de expressá-las, e surgem, então, as estratégias de sobrevivência religiosa, que vão de sincretismo a transmutação dos ritos, símbolos e espaços sagrados; ou seja, vão de assimilação de traços culturais das religiões dominantes, principalmente da católica, a alteração de ritos e mitos, de forma a amenizar as "africanidades" de suas características e, assim, minimizar a perseguição.

2 - Como a sociedade do Candomblé é controlada e protegida por dois elementos fundamentais? Explique.

A sociedade do Candomblé é controlada e protegida por dois elementos fundamentais: a natureza, o meio-ambiente, corporificada e santificada nos orixás e as expressões dos antepassados.

3 - Em quais áreas o povo-de-santo procurava estabelecer terreiros?

O Povo-De-Santo buscava estabelecer os terreiros em áreas com vegetação pujante onde pudesse desenvolver os rituais de oferecimento e homenagem ao santo.

4 - O que diz o Babalorixá Juca? Explique.

O Babalorixá Juca diz: " A gente vê com muita preocupação porque a hora que acabar Oxum no nosso planeta acabou tudo. O ouro de Oxum é água potável. Aí vão morrer as árvores, animais, consequentemente ou o homem vai migrar para outras esferas porque já destruiu aqui mesmo, ou vai ter uma consciência de preservação muito grande a situação está ficando difícil. O que quero de folhas eu tenho, mas tem plantas que só tem lá pra cima porque o clima é mais quente. E se acabar o de lá? Substitutas existem, mas tem as imprescindíveis, aí o elo perdido se dobrará". (Tramonte, 2002, p. 480) 

Eduarda e Patrícia

                                             O TRABALHO INFANTIL E A ESCOLA

1) O que entende-se por trabalho infantil? Explique.

Qualquer atividade exercida por menores de 18 anos de idade.

2) Como era a infância das crianças no regime escravista?

No regime escravista, as crianças negras tinham uma infância reduzida que ia até, aproximadamente, os sete e oito anos, quanto elas assumiram funções laborais com rotinas definidas.

3) Com quais desculpas os donos das fábricas, em São Paulo, empregaram mão-de-obras infantil?

Com a desculpa de lhe darem uma profissão e formação, resgatando-a das ruas, evitando assim, seu contato com o mundo da criminalidade.

4) Hoje em dia. Em quais atividades encontram-se trabalhando crianças e adolescentes?

Em várias atividades, dentre as quais vendedores nas ruas; olheiras de carro; pescadores de marisco e catadores de siri-mole, engraxates; catadores de lixo; ajudantes de mercadinho; feirantes; frentistas; limpadores de túmulos em cemitério, entregadores de botijões de gás de cozinha; nas culturas do abacaxi, da cana-de-açúcar e da acerola; no trabalho doméstico; na exploração sexual comercial; malabares etc.

5) Quais são as causas do trabalho infantil?

As causas são sociais, políticas e econômicas. Tais como pobreza, cultura de naturalização, falta de políticas públicas, ineficácia do estado brasileiro.

Alexia Santos e Daniela Aguiar

       Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes


1) Quem a Violência Sexual, na modalidade de exploração comercial tem vitimado?
Tem vitimado, principalmente Crianças e Adolescentes em situação de pobreza e vulnerabilidade social, fixando-se em localidades onde o acesso ao trabalho e ao serviços sociais não esta disponibilizado a todos os cidadãos.


2) Como deve ser abordado o tema da Violência Sexual, na escola?

O fenômeno da Violência Sexual pode e deve ser abordado de forma esclarecedora, livre de preconceitos ou pré- julgamentos e acolhedora de duvidas e inquietações que possam emergir das crianças e adolescentes, de seus familiares e dos próprios educadores e demais profissionais que atuam na instituição.

3) Segundo Couto. Como a violência deve ser considerada?

A Violência pode ser considerada como constrangimento moral exercido sobre alguém através de ameaça ou como ofensa a integridade corporal e a saúde de outrem, podem
disso decorrer lesões corporais de menos ou maior gravidade.

4) Quando a violência cresce em sua banalização. Quem ela esta desrespeitando?

Desrespeita idosos, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes e demais grupos sociais politicamente mais frágeis, deixando em aberto uma ferida social na perda dos referenciais éticos.


5) Como são construídas as identidades de gêneros? Explique:

As identidades de gêneros são construídas nas vivencias cotidianas das relações entre pessoas de sexos diferentes, a partir de papeis que lhes são definidos culturalmente, por tanto, a desigualdade de gênero não é dada e sim construída socialmente.

6) De qual forma a Violência Sexual deixou de ser vista?

A violência sexual deixou de ser vista como uma característica inerente a pais pobres e familiares desestruturados quando as estatísticas revelaram que são os pais em todos os níveis sociais, os principais violentadores físicos e sexuais de seus filhos, tanto em países ricos como em países pobres.

7) ECPAT define quatro modalidades de exploração sexual. Quais são elas?

Sendo elas:
A prostituição infantil, o tráfico e a venda de crianças para propósitos sexuais, a pornografia infantil e o turismo sexual

8) Explique sobre a modalidade Turismo Sexual?

Na modalidade de exploração conhecida como Turismo Sexual, bastante comum no Nordeste Brasileiro, crianças e adolescentes são utilizados por turistas nacionais e estrangeiros em suas localidades, como pacotes turísticos ou podem ser traficadas como mercadoria para outros países através das redes de tráfico.               


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O BATUQUE

Nomes: Tainá Avila e Tatiana de Oliveira
Turma: NC1


O BATUQUE




Pintura representativa da dança típica do Batuque.
   
     Quando pensamos na palavra Batuque, normalmente lembramos de uma percussão       rústica, a batucada, mas, na verdade, a palavra tem origem na religião, não na percussão.  
    
     Batuque é uma religião afro-brasileira de culto aos Orixás. No Brasil é encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se no inicio do século XIX, entre os anos de 1833 e 1859 (Correa, 1988 a:69). Tudo indica que os primeiros terreiros foram fundados na região de Rio Grande e Pelotas.
    
     A religião deriva de crenças dos povos da Costa da Guiné e Nigéria, como as nações Jeje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô.

     A palavra "Batuque" se originou da palavra "Batukajé", um termo Bantu, numa referência ao bater dos tambores típico das cerimônias da religião.

     Os rituais do Batuque seguem fundamentos, principalmente das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria, e dá lastro as outras nações como o Jêje do Daomé, hoje Benim, Cabinda (enclave Angolano) e Oyó, também, da região da Nigéria. O Batuque surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil, tem as suas raízes na África, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. Um dos principais fundadores do Batuque foi o Príncipe Custódio de Xapanã.

Ritual de batuque.

    Roupas da cor dos Orixás e fios de contas. O culto, no Batuque, é feito exclusivamente aos Orixás, sendo o Bará o primeiro a ser homenageado antes de qualquer outro, e encontra-se seu assentamento em todos os terreiros, no Candomblé o chamam de Exú.
   
    Os principais Orixás cultuados são: Bará, Ogum, Oiá-Iansã, Xangô, Ibeji (que tem seu ritual ligado ao culto de Xangô e Oxum), Odé, Otim, Oba, Ossain, Xapanã, Oxum, Iemanjá, Oxalá e Orunmilá (ligado ao culto de Oxalá).


Representação de alguns Orixás cultuados no Batuque.

    E há também divindades que nem todas nações cultuam como: Exú Elegbara, Gama (ligada ao culto de Xapanã), Zína, Zambirá e Xanguín (qualidade rara de Bará) que só os mais antigos tem conhecimentos suficientes para fazer seus rituais.

    A Religião Africanista é em seus fundamentos voltada para o passado, mantém até hoje ensinamentos e preceitos, desde o tempo mais remoto, do negro na África e chegou até nós através dos escravos. Sobreviveu a todos os períodos de opressão e perseguição. Daí a enorme importância da obrigação de corte aos Orixás, pois é a preservação da cultura que ao mesmo tempo em que ofertava certos sacrifícios aos Orixás alimentava seu povo com a carne do sagrado.
  
Imagem intitulada "Batuque".

    Com as aves preparam-se: canja, galinha assada, galinha enfarofada. Com a carne do carneiro faz-se o amalá, comida consagrada ao Orixá Xangô: A carne cozida e desfiada é agregada ao molho com folhas de mostarda picada, servido com pirão de farinha de mandioca. Os cabritos e porcos são assados e servidos em pedaços. Faz-se também canjica de milho branca e amarela, além de uma grande variedade de doces como: sagu, pudim, ambrosia, quindim, docinhos, etc… Para beber serve-se o atã, bebida típica do Orixá Ogum, feita com frutas minusculamente cortadas, misturadas com guaraná e xarope de groselha.Os miúdos dos quatro-pés é cozido e picado de forma bem miúda para se fazer o sarrabulho, uma espécie de farofa temperada com cheiro verde, cebola e os miúdos picados. As filhas de Iansã, ajudadas por outros irmãos fazem o acarajé, comida consagrada ao seu Orixá de cabeça. Havendo disponibilidade faz-se ainda os bolos que serão ofertados pela ocasião do aniversário de assentamento dos Orixás.


Exemplo de Ebó para orixá.


    O toque geralmente inicia ás 23:00 horas, quando todos os filhos-de-santo devem estar presentes e devidamente trajados de seus axós, para auxiliar o Babalorixá ou Yalorixá a recepcionar os visitantes. O início do toque se dá com a chamada: todos em silêncio, ajoelham-se, enquanto o Babalorixá em frente ao Quarto-de-santo, tocando o adjá (espécie de sineta) saúda a todos os Orixás, de Bará a Oxalá, fazendo pedidos de abertura, de paz, saúde e prosperidade a todos os presentes. Os filhos-de-santo respondem com a saudação específica de cada Orixá.


Toque: Ritmo tocado com atabaque nos rituais afro-brasileiros.


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

OXALÁ


Aléxia Abdala e Eduarda Leão





Oxalá é a grafia de duas palavras homônimas da língua portuguesa, uma de origem árabe, que vem da expressão árabe "'in sha' allh", cujo significado é “se Deus quiser”, que é utilizada como interjeição para expressar o desejo que algo aconteça. É sinónimo de "tomara" ou "queira Deus".[1] A outra palavra vem do iorubá Òrìsànlá, nome de um orixá também conhecido como Obatalá.[2]







Oxalá, Orixalá, Orixaguinã, Gunocô ou Obatalá[2] é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal chamado opaxorô.


A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul no candomblé e somente branco no batuque do RGS; a de Oxalufam é somente branco de gossa em ambos. O dia consagrado para oxalá moço é a sexta-feira e o domingo para oxalá velho e oxalá de orumilaia. Sua saudação é èpao, èpa bàbá! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.


Características dos filhos de Oxalá


Oxaguiã - bravura é uma das características de seus filhos



Umas das características dos filhos de Oxalá é marcar naturalmente sua presença por onde passam pois tem a aura de autoridade e poder do orixá maior da umbanda e candomblé.


Brilham com facilidade em qualquer ambiente, tanto pelo porte sempre altivo como pelo dom da palavra, que geralmente está associado a este orixá.


Os filhos de Oxalá geralmente são cuidadosos e generosos, e um pouco perfeccionistas e detalhistas ao extremo.

Geralmente o filho de Oxalá é alegre, gosta profundamente da vida, é falador, brincalhão e fanfarrão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos.

Pode-se ver muitos filhos de Oxalá atuando em ong’s e projetos assistenciais. Orgulhoso, é sedento por feitos gloriosos, como todos os guerreiros, mesmo que em função de atos caridosos, pelos quais são conhecidos.

Curiosos, especialmente aqueles que tem como orixá de cabeça o jovem Oxaguiã e dados a liberdade em todos os sentidos, apreciam o amor livre, detestam ser mandados. São sedutores e flertam com todos.

Podem se tornar pais excelentes e mães muito amorosas. Dedicam-se com carinho e ternura às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e gostam da companhia delas, na maioria das vezes. Aqueles que tem a versão mais velha do Oxalá, o velho Oxalufã, podem se tornar um pouco impacientes com crianças.

Relacionam-se com facilidade com os filhos de outros orixás, mas, é sabido por todos aqueles que frequentam os terreiros de umbanda e candomblé que os filhos de Oxalá têm sempre uma certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem e demoram a estabelecer confiança em alguém, mas quando se torna amigo, é um grande companheiro.

Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo

No sincretismo religioso encontramos as seguintes formas:
OXALÁ: sincretizado com Jesus Cristo. 
OXALUFÃ: o Oxalá Velho, sincretizado com Jesus no Monte das Oliveiras. 
OXAGUIÃ: o Oxalá Menino, que é sincretizado com o Menino Jesus de Praga 


Uma das características dos filhos de Oxalá é que eles são um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade, podendo se tornar um pouco ranzinzas.


Para alguns filhos deste orixá, sua opinião deve ser ouvida e imposta até os extremos e não raramente por causa dessa característica, os filhos de Oxalá de desentendem com filhos de Iansã,Ogum e Xangô, principalmente.


São, também, pessoas de grande capacidade de liderança, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades ou no ambiente de trabalho, pois inspiram com muita força através do seu discurso.


Os filhos de Oxaguiã são bons oradores, e falam muito bem na maioria das vezes. Podem também ter talento especial para a escrita.


Os filhos de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Seus ideais normalmente são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos.


Gostam de dominar e liderar as pessoas, especialmente as filhas deste orixá. Em contrapartida, são muito delicadas, caprichosas, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza, harmonia e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitadas, caso contrário, não há diálogo possível.


Os filhos de Oxalá geralmente perdoam facilmente, sabem ver que sentimentos negativos só atrasam. Sabem conquistar com seu jeitinho elegante, refinado e sincero.


São calmos e dóceis, na maioria das vezes, andam com a postura reta, que representa sua natural elegância. Tem gostos caros e apreciam especialmente um bom vinho.


A velhice tende a tornar osfilhos de Oxalufã irritados e rabugentos, para aqueles que tem a versão mais jovem, Oxaguiã, a idade pode trazer mais concentração e geralmente os filhos deste orixá alcançam a estabilidade financeira quando estão mais velhos.


Os filhos de Oxalá são vaidosos, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis. As filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.

http://www.raizesespirituais.com.br/orixas/oxala/ 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/calendario-comemorativo/dia-de-oxala




A UMBANDA

                                                   
A UMBANDA





Alunas: Alexia Santos e Daniela Aguiar


Umbanda é uma religião brasileira formada através de elementos de outras religiões como o catolicismo ou espiritismo juntando ainda elementos da cultura africana e indígena.

O culto umbandista é realizado em templos, terreiros ou Centros apropriados para o encontro dos praticantes onde entoam cânticos e fazem uso de instrumentos musicais como o atabaque. Apesar disso, quando o Umbanda foi criado, não existiam manifestações musicais, como cânticos e utilização de instrumentos.



O culto é presidido por um chefe masculino ou feminino. Durante as sessões são realizadas consultas de apoio e orientação a quem recorre ao terreiro, práticas mediúnicas com incorporações de entidades espirituais e outros rituais.

O culto se assemelha ao candomblé, no entanto, são religiões que possuem práticas distintas.



Ao longo do tempo, a umbanda passou por transformações e foi se demarcando de outras religiões. Também criou ramificações, algumas delas são descritas como: Umbanda Tradicional: criada no Rio de Janeiro pelo jovem Zélio Fernandino de Moraes; Umbandomblé ou Umbanda Traçada: onde um mesmo sacerdote pode realizar sessões distintas de umbanda ou de candomblé; Umbanda Branca: utiliza elementos espíritas, kardecistas e os adeptos usam roupas brancas; Umbanda de Caboclo: forte influência da cultura indígena brasileira.


                                            As Vestes e Acessorios da Umbanda:



O Pano de Cabeça (torço) é feito a partir de um pano chamado OJÁ ( a palavra significa “faixa de pano”), de tamanho variável. Existem vários formatos de torço, que podem ter significados diferente. Por exemplo: o torço com duas pontas ( orelhas) significa orixá feminino,enquanto o torço com uma ponta significa orixá masculino. Serve tanto para proteger a coroa do Médium, contra as energias pesadas, como também para representar um sinal de respeito dentro de um determinado ritual.



As Guias usadas na Umbanda são aqueles colares coloridos que os Médiuns utilizam nos trabalhos, fazendo parte do uniforme do Umbandista. Estes “colares” são verdadeiros para-raios em defesa dos médiuns. É um objetivo no qual os Guias e Protetores imantam com determinadas forças para servirem de instrumentos em ocasiões precisas







Vestuário para médiuns:


Dentro de cada religião há uma vestimenta sacerdotal desde o mais graduado até o iniciante.
Esta vestimenta se dá de acordo com as regras da casa que trabalhamos.

Há casas que os médiuns homens utilizam calças, batas, camisetas, jalecos etc...
Já as mulheres podem utilizar calças, saias, batas jalecos etc...



                                                     Mulheres:






                                                   Humens:




Comidas rituais são as comidas específicas de cada Orixá, que para serem preparadas são submetidas a um verdadeiro ritual. Esses alimentos depois de prontos são oferecidos aos Orixás acompanhados de rezas e cantigas, durante a festa ou no final, em grande parte são distribuídas para todos os presentes, são chamadas comida de axé pois acredita-se que o Orixá aceitou a oferenda e impregnou de axé as mesmas.